sexta-feira, 16 de abril de 2010

vertebral

A simplicidade é o mais difícil de um movimento. Me pergunto porque passei a miha vida inteira tentando botar o pé na cabeça( num desses contorcionismos sem intutito dos balés europeus) sendo que o necessário era apenas conhecer os caminhos minuciosos do próprio corpo sem o exagero. O virtuosismo do movimento não é nada frente ao simples gesto que sabe por onde passou em cada momento. A organicidade está repleta de retalhações impróprias para o próprio corpo, vícios destrutivos se organizam entre os músculos, algumas vértrebas sustentam a indecisa brutalidade de não saber usá-las, toda a naturalidade dos fluxos comprometidos em certos lugares onde a energia não passa. e como fazê-la passar ?
Giselle nos mostra que é necessáio deixar a energia passar, que o contato e improvisação é feito, primeiramente, com o nosso próprio corpo, e percebê-lo solitário no afeto que cria de si para si é indispensável para a coletivização do movimento dançado. Então iniciados pela vértebra da questão estamos, retocando as quedas para um salto maior..........vaguemos! Dancemos-nos!!!